Sob a Via Láctea ao som das cigarras envolta no infinito
Sem artifícios sociais ou pseudo-necessidades
Atenta a cada respiração como se a última fosse
Lastimando o rápido passar das horas
Consciente da brevidade da vida e do cácere do hábito
Que nos tolda a liberdade com a nossa aquiescência
Luto contra o sono que me roubará à noite
Entregando-me de novo ao dia em que terei de
Voltar a prender as cordas de títere aos membros
E dançar a peça ensaiada para gáudio geral
Há-de chegar o dia em que tudo será estrelas e
Som das cigarras e águas correntes e
Tudo o que importará será
Respirar liberdade
01-07-008
aa
1 Kommentar:
Lindo. apetece-me viver nessas noites.
imelda
Kommentar veröffentlichen