Freitag, 16. Mai 2008
"para ser lido com crescente rapidez e decrescente certeza
amigo que pensas que eu não
saiba todo o mundo que amigos
como nós já não os há quem
os faça como nós já não há
necessidade de falar quase que
chega o arquear de uma sobrancelha
cerrada a porta do entendimento que
nós somos amigos até sermos areia
do mesmo deserto assim o jurámos
quando ainda havia necessidade de
falar contigo é o meu mais ardente
anseio fútil eu sei porque de palavras nós
não necessitamos para nos entender
e é tudo tão belo tão profundo
para quê perder tempo com o adquirido
entre nós o silêncio grávido que nunca
mais dá à luz AMIGO QUE PENSAS?"
aa
Dusseldorf, 10.01.1998
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